Porto: Boavista e Baixa lideram rendas de escritórios


As zonas da Boavista e da Baixa são as localizações do Porto com as rendas médias de oferta mais elevadas para espaços empresariais, apurou a Confidencial Imobiliário no âmbito da Porto Business Location Plataform (PBLP). Trata-se de um novo sistema de informação desenvolvido em parceria pela Câmara Municipal do Porto, através da InvestPorto, e pela Confidencial Imobiliário, no âmbito da qual se tem realizado um levantamento sistemático do parque de imóveis disponíveis com potencial para ocupação empresarial na cidade.

Preços entre os 11 e 12,3€/m2/mês

De acordo com os dados apurados, as rendas médias dos escritórios em oferta na Boavista em Março deste ano eram de 12,3 euros/m2/mês e na Baixa situaram-se nos 11 euros/m2/mês.

Já no caso dos armazéns, esses valores foram de 6,4 euros/m2/mês na Baixa. A área da Campanhã e a Zona Empresarial do Porto (ZEP), exibem, por seu turno, os valores mais contidos da cidade em ambos os segmentos. Os escritórios em oferta apresentam rendas médias de 10,3 euros/m2/mês na Campanhã e de 9,6 euros/m2/mês na ZEP, enquanto nos armazéns, esses valores são de, respectivamente, 5,1 euros/m2/mês e de 4,4 euros/m2/mês.

418 mil m2 de espaços edificados disponíveis

Esta iniciativa identificou um universo de mais de 418 mil m2 de espaços edificados disponíveis para ocupação empresarial na cidade, dos quais 86% dizem respeito a armazéns e os restantes 14% a escritórios. A este volume, somam-se cerca de 620 mil m2 de terrenos com potencial para localização empresarial.

Avaliar o existente e o potencial

“Este levantamento permite-nos perceber que, apesar da vasta oferta de espaços com potencial de ocupação empresarial na cidade, continua a existir uma falta de produto compatível com o perfil actual da procura. O Porto tem atraído muitos investidores e empresas, mas falta claramente uma operação de escala adequada de promoção de um parque de escritórios que responda ao mercado e que concretize o potencial que bate à porta da cidade”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

Fonte: Diário Imobiliário

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